Comissão vai encaminhar criação do Sistema Municipal de Cultura de Arcoverde
Em mais uma
reunião de integrantes do movimento cultural de Arcoverde e a Secretaria de
Comunicação e Cultura ficou definido uma comissão paritária que vai encaminhar
a criação do Sistema Municipal de Cultura. A reunião aconteceu no Cine Rio
Branco e contou com as presenças de Milton Valença(representante do Ministério
da Cultura) e de Érica Nascimento(que atua na Ufrpe). Érica, que é consultora,
irá coordenar a Implementação do Sistema Municipal de Cultura em Arcoverde.
De acordo
com Henry Pereira, articulador de Política Cultura, “esse debate de agora é um
momento importante pois seus desdobramentos terão encaminhamentos positivos
para o movimento”. Sistema Municipal de Cultura vai descentralizar e organizar
o desenvolvimento cultural, para que todos os projetos tenham continuidade,
mesmo com a alternância de governos; é um modelo de gestão criado pelo Ministério
da Cultura que visa estimular e integrar as políticas públicas culturais
implantadas por governo, estados e municípios. Para tanto o município tem de
ter uma secretaria de cultura, um conselho de política cultural, uma
conferência periódica de cultura, um plano de cultura e um sistema de
financiamento (fundos de cultura). São essas etapas que, agora, depois de mais
de 30 anos de luta do movimento cultura da cidade, estão sendo construídas
passo a passo.
A reunião
tinha o objetivo principal de a comissão de trabalho pró-Sistema de Cultura
Municipal, mas, ante a proximidade com o São João, outras questões foram
levantadas. É o caso dos sanfoneiros que estão prestes a se cadastrarem para se
apresentar, mas que, por conta da burocracia, estão tendo de desembolsar R$
80,00 referente ao ISS na Dirt. Eles foram orientados a procurarem a Secretaria
de Comunicação e Cultura(Rua Germano Magalhães/Rua da Unimed) e também a
Procuradoria do Município para tentar resolver o impasse. Outra questão foi levantada por uma
participante foi quanto a homenagem no São João 2017 a ser feita a integrantes
da ala feminina do Reisado das Caraíbas. Segundo ela, a nomenclatura do slogan “Rainhas
do Reisado” está grifada de forma errada - pois no Reisado não existem “rainhas”
e sim pastoras.
Já o
produtor cultural Joselito Arcanjo se mostrou reticente quanto à efetividade da
reunião. “Vimos durante anos, em vários governos, esse tipo de movimentação em
prol da Cultura da cidade. É natural que a classe veja com desconfiança. Muita
coisa foi engavetada nas gestões de Rosa Barros, Julião Julu. Agora temos a
oportunidade de que as coisas realmente saiam do papel, queremos colaborar, mas
temos de ter sinais que os encaminhamentos estão sendo dados”, afirmou Joselito
pedindo que a próxima reunião seja no Teatro Municipal.
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