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Livro do mês: “A Dama do Masp” - de José Manoel Torres

O livro do mês: “A Dama do Masp” - de José Manoel Torres Por Muriê Moraes Um assassinato ocorrido num dos museus mais importantes do país, roubos, traições, terrorismo, conspirações, fanatismo, fundamentalismo, preconceito e saques de obras de arte. Esses são apenas alguns dos aperitivos do livro “A Dama do Masp” - do jornalista pernambucano José Manoel Torres, mas conhecido nas redações e assessorias meio como “Passarinho”. Formado pela Unicap, o autor tem passagens pela Globo Nordeste, redações de jornais da Capital e do Sudeste e também em assessorias de imprensa de diversos órgãos. De cara, nos deparamos com o estilo trilher-ficção, recheado de toques do realismo fantástico típico dos escritores latino-americanos. “Mas nem tudo na obra é ficção; quando eu coloco aquela advertência [qualquer semelhança é mera coincidência] estou me precavendo sobre pontos que precisei distorcer por conta da ficção, para encaixar na narrativa”, justifica Manoel. A partir da morte de um alemão na pinacoteca do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - localizado na Avenida Paulista em um edifício projetado pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi muito famoso pelo vão de mais de 70 metros que se estende sob quatro enormes pilares, concebido pelo engenheiro José Carlos de Figueiredo Ferraz - “A dama do Masp” aborda questões como saques de obras de arte na Segunda Guerra, preconceito contra judeus, ações de fanáticos, terrorismo, conflitos raciais e outros problemas políticos. “Nem tudo na obra é ficção”, avisa o autor. “Mas quando eu coloco aquela advertência [qualquer semelhança é mera coincidência] estou me precavendo sobre pontos que precisei distorcer por conta da ficção, para encaixar na narrativa”, justifica. Ainda assim, quando possível, Manoel procurou descrever situações com o máximo de veracidade. “Quando conto que a origem dos atentados terroristas, aqueles dados são verdadeiros. O que acontece hoje está vinculado com acontecimentos da década de 1960”, afirma Manoel. “Quando terminei de escrever dei a publicação a dez pessoas comuns, que não eram jornalistas ou críticos, e o retorno foi bacana. Procurei fazer capítulos curtos, para a leitura ser ágil e o leitor poder parar a qualquer momento, com tranquilidade. Procurei fazer isso para que fosse uma trama mais comercial, mas com qualidade”, assegura. “Na verdade a ideia do enredo surgiu no dia-a-dia que na época fazia como. Comecei a trabalhar com arte e fui meio que setorista de artes plásticas, quando vi essa história dos saques de obras na Segunda Guerra. Achei que poderia render uma história interessante e então comecei a trabalhar nisso, colhendo alguns materiais, trabalhando em outros projetos, retomando”, finaliza Manoel. Serviço: e-book: “A dama do Masp”, de José Manoel Torres À venda no site: (Amazon) Preço médio R$ 13,56

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