Célia Galindo pede reabertura das lojas aos sábados e questiona processo de cadastramento dos táxis que estão trabalhando no entorno do Atacarejo

Inaugurado há pouco mais de uma semana, o Novo Atacarejo, localizado às margens da BR-232, em Arcoverde, vem sendo tema de debates - tanto nas praças quanto na tribuna da Câmara de Vereadores de Arcoverde.

Célia Galindo, por exemplo, apesar de ressaltar a importância do empreendimento para a economia da cidade, ficou abismada com o movimento de táxis no entorno do Atacarejo. A parlamentar também pediu que as autoridades permitam a reabertura das lojas do comércio de Arcoverde aos sábados.

"É ótimo que taxistas e mototaxistas estejam tendo mais corridas e passageiros, mas no caso dos taxistas soube que houve uma solicitação para que 15 deles pudessem ficar a disposição exclusiva de clientes que estejam fazendo compras no Atacarejo; não que eu seja contra mas é preciso saber como foi o processo de escolha desses taxistas, qual foi o critério, defendo que todos taxistas tenham esse direito - principalmente aqueles que dependem de fato do serviço para sustentar suas famílias", afirmou Célia.

No afã de levar mais e mais passageiros ao novo centro de compras, os taxistas(claro, observando a lei da procura e do lucro) deixaram seus pontos de embarque - Largo do Livramento, Alcides Cursino e Terminal Rodoviário - ficando o restante dos usuários da cidade sem poder usar o serviço.

Célia adiantou que o estacionamento no Atacarejo é gratuito, que pela cedência do terreno(aprovado pela Câmara), o empreendimento ficou isento de pagar o Habitise(documento que autoriza o início da utilização efetiva de construções ou edificações), IPVI(imposto sobre doação com usufruto), ITBI(imposto a ser pago por quem compra um imóvel e para oficializar a compra e venda), além de não pagar alvará(autorização para o funcionamento de uma empresa).

"Os demais comerciantes, da Japiassú e de outras áreas estamos nessa crise em virtude dos impactos, mas pagamos todos nossos tributos. E o que dizer dos frequentadores de um supermercado no Largo do Livramento e outro no Beco do Buíque que são obrigados a pagar pelo estacionamento de seus veículos na Zona Azul? Acho que se é para cobrar, vamos cobrar de todos", afirmou Célia.