Reflexão: Vale a pena viver tendo como lema a frase Carpe diem? Afinal o que importa mesmo na vida?
Sabe aquele
filme que lhe marca, que lhe faz pensar sobre o sentido de tudo? Assim é
Sociedade dos Poetas Mortos(1989), do americano Peter Weir. A fita conta a
história de um professor de poesia nada ortodoxo, de nome John Keating, em uma
escola preparatória para jovens, a Academia Welton, na qual predominavam
valores tradicionais e conservadores. Esses valores traduziam-se em quatro
grandes pilares: tradição, honra, disciplina e excelência. Com o seu talento e
sabedoria, Keating inspira os seus alunos a perseguir as suas paixões
individuais e tornar as suas vidas extraordinárias.
O filme
mostra também que em certa altura da vida, as pessoas, em especial os jovens,
deveriam opor-se, contestar, gritar e sobretudo ser "livres
pensadores", e não deixar que ninguém condicione a sua maneira de pensar,
mas também ensina esses mesmos jovens a usarem o bom-senso. A Sociedade dos
Poetas Mortos é formada por Todd A. Anderson (Ethan Hawke),
Neil Perry (Robert Sean Leonard), Steven K. C. Meeks Jr. (Allelon Ruggiero),
Charlie Dalton (Gale Hansen), Knox
T. Overstreet (Josh Charles),
Richard S. Cameron (Dylan Kussman e Gerard
J. Pitts (James
Waterston).
Repleta de
citações de grandes nomes da literatura de língua inglesa, como Henry David Thoreau, Walt Whitman
e Byron,
e de belas imagens metafóricas, Sociedade dos poetas mortos deixa uma
profunda mensagem de vida sintetizada na expressão latina Carpe diem
("aproveite o dia"), cujo sentido é: aproveite, goze a vida, ela dura
pouco, é muito breve. Uma das fontes originais do roteiro é certamente. A frase,
pinçada de um poema de Horácio, e é popularmente traduzida para colha o dia ou
aproveite o momento. É também utilizado como uma expressão para
solicitar que se evite gastar o tempo com coisas inúteis ou como uma
justificativa para o prazer imediato, sem medo do futuro.
Penso nesse
filme e lembro a poesia de José Luís Borges em que ele diz que “deveria ter tomado chuva, andaria descalço,
correria mais riscos” ou da letra de Epitáfio(do titã Sérgio Brito) que diz
“devia ter amado mais ter chorado mais ter
visto o sol nascer, devia ter arriscado mais e até errado mais ter feito o que
eu queria fazer queria ter, aceitado as pessoas como elas são, cada um sabe a
alegria e a dor que traz no coração. devia ter complicado menos - trabalhado
menos, ter visto o sol se pôr, devia ter me importado menos com problemas
pequenos, ter morrido de amor, queria ter aceitado a vida como ela é A cada um
cabe alegrias e a tristeza que vier.
Afinal, e aqui quem fala agora é o jornalista
e não o poeta, é só isso que levamos da vida, o resto é tudo desimportante por
demais.....
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