
Cinco dias depois do fechamento da Fundação Atino Ventura, em Arcoverde, parte dos vereadores ainda busca entender o que houve e sinalizam soluções temporárias.
Teve quem questionasse a nota da FAV explicando o fechamento dizendo que o governo do Estado teria feito um depósito de 32 milhões de reais, restando 18 para saldar os repasses atrasados à Fundação.
Também foi dito que a Diretoria da entidade foi taxativa: não queria mais, de modo algum, continuar em Arcoverde. Para alguns vereadores a saída seria a vinda para Arcoverde de uma unidade similar que pelo menos atendesse à população do município de forma temporária. Houve quem dissesse que o governo do Estado já estaria planejando um “Plano B” visando abranger os demais municípios, mas não declinou detalhes do plano.
Irasson Siqueira, do Movimento Fica Altino Ventura(que surgiu nas redes sociais), ocupou a tribuna popular, disse que antes da sessão anterior da Câmara de Vereadores nenhuma autoridade ou liderança local havia se pronunciado sobre o atraso dos repasses. “Foi tudo muito estranho, embora a FAV tenha dito em nota que já tinha alertado da situação durante uma reunião realizada em agosto”, afirmou Irasson. Fontes disseram a este site que a citada reunião aconteceu na sede da VI Geres sem a presença de representante da gestão municipal.
“São 13 cidades que agora estão desassistidas, o fechamento da unidade da FAV é um crime à saúde pública; tenho certeza que, nos próximos anos, algumas lideranças pagarão politicamente pela omissão”, disse Irasson.
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