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Caso Israel Rúbis: Noites continuam quentes na Câmara de Vereadores

O mote delegado Israel Rúbis, ainda, dá muito "panos prás mangas". Nem o sistema de ar-condicionado serviu para baixar o clima na noite de segunda-feira(14.10) na Câmara de Vereadores de Arcoverde. Uma semana depois de Rúbis ter sido reconduzido à Delegacia de Arcoverde por determinação expressa do TJPE, manifestantes foram, mais uma vez, ao plenário pedir explicações sobre o episódio.

Havia uma sinalização que dois representantes do movimento popular falariam na chamada "tribuna popular" - o que não chegou a acontecer. Por outro lado, os vereadores se limitaram a repassar votos de aplauso, votos de pesar, meros requerimentos. Enfim, nem parecia haver platéia ou mesmo qualquer "interesse público" da comunidade.

Em meio a apupos e vaias, praticamente não houve o Segundo Expediente. Poucos vereadores usaram a tribuna. Por várias vezes os manifestantes usaram palavras de ordem como "#a voz do povo tem poder" e usavam apitos. Havia ainda cartazes com a frase "Em defesa da minha cidade".

Houve até quem aplaudiu o trabalho da Polícia Militar, no que se refere a um recente atropelamento que resultou em morte; mas foi tímido e econômico ao comentar o papel da Polícia Civil. A alusão ao fato não somou em nada ao que o noticiário policial já não tivesse veiculado.

A gota d'água

Ao final, entre "mortos e feridos", escaparam todos. Por incrível que pareça, houve um "gran finale" já na escada de acesso da Casa James Pacheco. Um cidadão teria chamado um notável empresário de "fdp" porque o mesmo estaria, ainda que momentaneamente, apoiando os manifestantes. Mas a "turma do deixa disso" interveio e acabou o que poderia ter sido um "barraco completo".

Resumo da notícia:

Convém aqui ressaltar que os meandros da política local estão chegando a limites perigosos. No afã de satisfazer egos momentâneos, correligionários e pretensos assessores, de qualquer matiz partidário, têm partido para agressões verbais - que, por vezes, "doem" bem mais do que um tapa na cara.

Por acaso, essas pessoas ignoram que mesmo seus inimigos têm uma honra a zelar, têm uma história digna, têm serviços prestado às periferias, têm filhos, têm netos?

Será bem mais sensato as atitudes impensadas pararem por aqui. Porque do jeito que as coisas vão - vai ocorrer o pisca-alerta feito, certa vez, por Chico Buarque, de que a "qualquer desatenção faça não, pode ser a 'gota d'água'".

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