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Cėlia Galindo revela esquema de aluguel de colete de mototaxista por R$ 800

A penúltima sessão do ano da Câmara de Vereadores de Arcoverde foi marcada por uma denúncia que tem sabor de "déjà vu".

De acordo com a presidente da Casa, Célia Galindo, existe gente pagando até R$ 800 de aluguel por um colete de mototaxista. Sem declinar nomes, a palamentar disse que pode haver "ingerência externa". "Políticos podem estar usando desse expediente; esse colete específico pertence a uma pessoa de fora de Arcoverde", afirmou Célia adiantando que já comunicou o fato ao diretor da Arcotrans, Abel Ferreira Júnior. Vale lembrar que venda e aluguel do colete é proibida por ser uma permissão legal de um órgão municipal.

"Aconselhei ao rapaz a parar de pagar esse aluguel e que relatasse o fato à gestão municipal, mas ele acha que se parar de pagar pode haver 'perseguição' da parte dos envolvidos. Ferreira Júnior(da Arcotrans) me garantiu que a gestão está a par do caso e que a orientação é que o rapaz receba o colete. O problema é que o colete está no nome de alguém que sequer mora em Arcoverde, o nome dele está sendo usado nisso tudo. Um político pode estar usando desse expediente, pode ter colocado o colete no nome dessa pessoa(que não tem ligação com o mototaxista) e no fim quem recebe o aluguel do colete é o político", revelou Célia.

A parlamentar acredita que pode ter mais gente nessa situação. "Precisamos saber quantos mototaxistas têm colete alugado, quem são os que cobram R$ 8,00 para deixar o passageiro no Jardim da Serra; as pessoas deviam ter coragem e falar. Isso é só a ponta do iceberg, tem coisa muito pior", sinalizou Célia.

Os colegas de Célia pedem, no entanto, que ela revele, enfim(já que ela mesma abordou o assunto), a identidade do tal político e que até chegue a apoiar uma eventual instalação de uma CPI para tratar do assunto.

Resumo da notícia

Segundo fontes, há cerca de oito anos se escuta falar, em Arcoverde, do "comércio" ilegal de vendas e aluguéis de coletes de mototaxistas.

Portanto, o problema pode ter sido aventado este ano, mas não surgiu agora em 2019. A coisa é bem antiga. Tanto que, hoje, 75% desses trabalhadores têm colete alugado. Sem falar que a categoria cobra uma maior fiscalização aos chamados "clandestinos". Justamente, por isso, a "revelação" de agora apenas remete a um possível 'déjà vu' - muitas lideranças em administrações anteriores à atual poderiam saber do fato e, ainda assim, preferiram não revelar.

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