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Arcotrans: Mudanças em parte da Av. Antônio Japiassú foram necessárias ante momento atípico

Internautas questionaram o fechamento de parte do trecho da Av. Antônio Japiassú - da Câmara de Vereadores até imediações do DNOCS - como forma de adequar o fluxo de veículos e de pessoas que precisam ir à agência da Caixa Econômica principalmente para sacar o Auxílio Emergencial. As mudanças foram implantadas na segunda quinzena de Abril.

Houve quem dissesse que o local poderia ser interditado apenas até às 13 horas(horário de fechamento das agências). Outro crítico, numa entrevista numa emissora local, chegou a ironizar denominando a área de "cercado para confinar animais".

Ouvido pelo www.muriemoraes.blogspot.com.br, Abel Ferreira Neto, presidente da Arcotrans, órgão responsável por gerir a mobilidade urbana no município, diz não achar a questão tão simplista como alguns opinam sem conhecimento de causa.

"Imagine se aquela estrutura tivesse que ser montada e desmontada todo dia - montaríamos às 5 da manhã para desmontar tudo(de novo) depois das 13h; imagine como seria esse procedimento diário", indaga Abel.

O gestor lembra que a Av.Japiassú não teve as duas vias fechadas. "Um lado da avenida está liberado, houve apenas uma inversão com um detalhe - o lado interditado no dia-a-dia é onde as pessoas só usam e circulam para acesso ao comércio, tanto que é um trecho da Zona Azul", explica.

Apenas quem vem no sentido da Praça da Bandeira tem de fazer um looping saindo do Beco do Buíque. "Acredito não ser uma alteração que indique grande transtorno, não estou generalizando mas muitos dos que criticam deveriam ter um maior nível de compreensão das coisas", argumenta Abel.

Para exemplificar a forma como alguns motoristas e motociclistas vêm agindo durante a pandemia, as equipes da Arcotrans se deparam com situações inusitadas.

"Se não colocássemos itens fixos delimitando o fluxo, com certeza muitos deles seriam retirados, não há qualquer respeito. Vemos inclusive motos fazendo retorno por cima do canteiro central, até ultrapassam entre as 'defensas' e retornam; tem veículo que retorna usando o canteiro central, enfim, infelizmente, as pessoas não têm o costume(ou hábito) de cumprir regras".

"O que foi feito foi posto em prática por uma necessidade premente, o incômodo é minimo, acontece que uma parcela das pessoas não está acostumada a cumprir com as orientações. Para se ter idéia, até cones as pessoas levam - tivemos de colocar cones fixos(com parafuso) na altura do Hotel Monteirão e também na Cohab I", diz Ferreira.

"Acho que as pessoas, antes de criticar, deveriam trabalhar para que a sociedade pudesse se conscientizar de que vivemos tempos excepcionais, momentos atípicos que trazem para nós alterações com regras de convivência e que essas regras precisam ser cumpridas no benefício de toda uma comunidade e não apenas para o benefício de alguns", concluiu Abel.

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