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Eleições 2020/Exclusivo:Célia Galindo faz desabafo e diz que não vai defender nenhuma candidatura - "ao contrário vou defender a minha honra"

A penúltima sessão da Câmara de Vereadores de Arcoverde, realizada de forma virtual, na última segunda-feira(06.07), teve por parte dos parlamentares desabafo, adesão e recados indiretos que só aumentou a temperatura da pré-campanha eleitoral.

A presidente Célia Galindo, por exemplo, fez um duro discurso chegando a se emocionar em alguns trechos. "A hora mais difícil na vida de um um político é quando ele tem de tomar uma decisão inerente ao ser humano. Vejo os comentários nas redes sociais, as pessoas brigando às vezes incentivadas por gente que já passou por esta Casa e muita gente dá crédito a esse tipo de comportamento, mas cada um só dá o que tem", afirmou Célia. Ela adiantou que não vai defender nenhuma candidatura. "Ao contrário, vou defender a minha honra; ela vale mais do que qualquer candidato".

Ainda falando dos ataques que vem sofrendo, Célia foi enumerando a lista. "Muitas vezes sou(e outros colegas) alvo de chacotas, mas chega uma hora que se tem de dar um basta. Não há uma mulher que sofreu mais do que eu na política, só a Mariele Franco que acabou assassinada", comparou Célia.

Em recados indiretos a parlamentar usou metáforas para se defender dos ataques. "Não preciso usar bigode para dizer que sou forte, não preciso usar bigode para dizer que sou guerreira, não preciso usar bigode para dizer que amo Arcoverde. O meu Deus não me dá uma 'mãozinha', o Deus verdadeiro é o que segura nas mãos o mundo inteiro - que é composto por gente boa, gente ruim, mas todos filhos de Deus", afirmou adiantando que sofre perseguição desde que assumiu a Câmara.

Falando de sucessão Célia foi direta. "O grupo que apóio pode colocar quem quiser na vice, podem colocar general, delegado, promotor, vigilante ou servidor público; que indiquem o melhor, se acharem que seja Israel Rúbis que o façam, não sou e nunca fui impecilho de nada. Quem mais quis um candidato do PSB fui eu", assegurou.

Aproveitou para dizer que nunca fez negociata para que fosse aprovado projeto na Câmara e que nunca ofendeu a prefeita. "Agora ser atingida dessa forma cruel por setores do grupo que defendo aí também é demais, mesmo defendendo o grupo com veemência nunca recebí sequer um ofício declinando qualquer solidariedade. Até com adversários, de minha parte no passado, cheguei a prestar solidariedade", reclamou.

Célia comentou que soube que alguém disse no meio da rua que se Rúbis fosse o indicado a vice seria como dar "uma facada e rodar a faca no corpo dela". "Fiquei muito abalada com isso, acho até que tive um derrame facial; tenho muito respeito pelo grupo que apóio mas não aceito que assistam uma babaridade dessa e não façam nada, todo mundo sabe o que um verme faz - parece que entre mim e o verme prevalece o verme", protestou sem adiantar quem seria o 'verme'.

"Eu mesmo que não queria perto de mim um verme ao mesmo tempo que assistem ataques a quem foi fiel por anos a fio", enfatizou Célia.

Por fim, Célia agradeceu o cardiologista Breno Siqueira que vem acompanhando sua saúde.

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