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Exclusivo: Resquícios de campanha/Luciano Pacheco é absolvido da acusação de ter promovido aglomeração implicando na propagação do Coronavírus

O vereador Luciano Pacheco ocupou a tribuna da Casa James Pacheco para falar da sentença absolutória assinada pelo juiz eleitoral João Eduardo. Na campanha de 2020, o parlamentar foi denunciado por setores da oposição(dissidente) de ter participado de ato, na Rua da Serra, no São Geraldo, contribuindo para uma eventual aglomeração de pessoas implicando assim na facilitação da propagação do Coronavírus. No texto da sentença fica claro que a conduta de Luciano não foi criminosa.

“Esse ato inclusive foi iniciativa do vereador Siqueirinha, lá estavam João Taxista, Warley Amaral, Julião Guerra; mas só eu fui denunciado ao Ministério Público de Pernambuco(MPPE). Essas denúncias só servem para nos tornar mais fortes”, afirmou Luciano.

Após comemorar no plenário sua absolvição, o parlamentar elencou 19 denúncias já entregues ao MPPE contra a denunciante. “Agí porque numa denúncia específica fui acusado, através de notificação, de que teria havido negociação de cargos entre mim e o presidente Siqueirinha. Ora, na minha defesa demonstro que quando Siqueirinha foi eleito distribuiu cargos com vereadores da bancada de governo e também da oposição - se houve negociação foi com todos parlamentares da Casa”, disse Luciano.

Confira os principais tópicos das denúncias entregues por Luciano ao MPPE:

*Foi anexado vídeo onde o vereador Sargento Brito sustenta que a denunciante teria tentado comprar o voto de João Taxista para que ele não votasse em Siqueirinha - oferecendo R$ 250 mil e mais um veículo Mitsubishi Pajero;

*Que mais R$ 100 mil teria sido oferecido a um assessor de João Taxista, sendo essa revelação feita pelo próprio Luciano;

*Também foi elencado que na gestão passada da Câmara de Vereadores ocorreu subtração de bem público, como por exemplo de duas portas de vidro que foram levadas por um veículo da frota da Casa Legislativa;

*Que a então gestora, em 1º de Janeiro de 2021, manteve as portas da Câmara fechadas até a hora da posse dos vereadores sendo necessário se recorrer a um chaveiro para que a solenidade pudesse ser realizada;

*Que um servidor, ligado à gestão passada na Câmara, prestou falso testemunho ao dar detalhes inverídicos de um acidente envolvendo um dos veículos da frota da Casa;

*Que os carros da Câmara somavam mais de 25 multas junto ao Detran, que motoristas trabalhavam sem habilitação e que não raro acontecia excesso de velocidade;

*Que a denunciante usou de ingerência política ao pedir que o governo do Estado removesse Israel Rúbis(atual vice-prefeito) do cargo de delegado de Arcoverde

*Também questionou os gastos com uma confraternização de final de ano(em 2019) e que a mesma não teria ocorrido mas que, ainda assim, está no Portal da Transparência;

*Indaga-se ainda porque a gestão passada da Câmara aumentou os cargos comissionados em 130% ao mesmo tempo em que a verba da presidência foi aumentada em 100%;

*E, por fim, pede que MPPE apure os gastos do projeto arquitetônico da Câmara inclusos na reforma do prédio e que custou mais de R$ 150 mil;

Por esses e outros delitos, caso o MPPE assim entenda, o vereador Luciano pede que a denunciante responda por improbidade administrativa.

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