Vereador Siqueirinha faz sonora no gabinete do prefeito sobre calçamento da Travessa 21 de Janeiro
Quem conhece os últimos rounds da política de Arcoverde viu como o cenário ficou incerto com a interinidade do vereador Siqueirinha à frente da Prefeitura de Arcoverde.
Mesmo com o parlamentar se mostrando cortês e educado(como sempre foi, as alterações feitas na equipe administrativa, ao que parece, não agradou, de pronto, ao staff do atual gestor. Houve defecções, mudanças de comando em diversas secretarias, aliados de campanha ensaiaram estranhamento, distanciamento e muito disse-me-disse veio à tona. Muito dessa “dança de cadeira”, dizem, que nem ao menos, foi repassado ao grupo do prefeito então afastado.
Recentemente, o vereador Siqueirinha – agora reassumindo a presidência da Câmara – foi até o gabinete do prefeito e filmou sonora sobre o calçamento da Travessa 21 de Janeiro, obra que teve seu incentivo quando da interinidade e que deverá ser iniciada em Setembro, conforme prometeu o prefeito na ocasião. Nada demais, embora os mais críticos possam achar que o prefeito pudesse ter outra atitude. O vídeo foi exibido tanto nas redes sociais de Siqueirinha quanto na tribuna da Câmara.
Por outro lado, de acordo com o líder do governo, hoje o prefeito Wellington está tendo muita dificuldade para cumprir pagamentos porque quando voltou encontrou a Prefeitura com muitos cargos. “São cerca de 400 cargos a mais, tinha motorista da prefeitura ganhando mais de R$ 4 mil(quando a maioria recebe o salário mínimo) tem secretaria com 80 e até 100 funcionários; então agora o prefeito Wellington tem de tomar medidas duras para sanar essas distorções”, revelou Luciano.
Espírito público
Não se quer aqui jogar confete em ninguém, mas penso que não é esforço nenhum o prefeito Wellington receber em seu gabinete o presidente da Câmara que certamente sabe(e entende) do desgaste dos últimos meses no cenário político local. Nem talvez Siqueirinha ache nada fora do comum gravar uma sonora do prefeito(dentro do gabinete municipal) se comprometendo em concluir uma obra, afinal Wellington não é prefeito de um grupo; ele foi eleito para ser prefeito de uma cidade.
Dos seis prefeitos antes de Wellington, de acordo com os mais antigos, cinco deles talvez não tivessem o espírito público e desprendimento do atual gestor.
No final dos anos 70 tivemos um prefeito que não usava carro oficial, era duro em suas decisões e numa situação dessa, talvez, não se deixasse gravar um depoimento feito dentro do gabinete.
Seu sucessor era muito inteligente e tinha pavio curto, talvez agiria da mesma forma.
No final dos anos 80, tivemos um prefeito carismático que também trataria a “visita” a pão e água.
No final dos anos 90, houve um prefeito que tinha estilo encurtado - nem pensar a dar o braço a torcer.
No início dos anos 2000, o gestor era ousado e sagaz - certamente não estenderia a mão.
Por fim, há pouco mais de oito anos, o gestor de então era uma pessoa simples mas que certamente não prometeria nada.
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Política e política, hoje juntos, amanhã separados, enterrado por um ,e hoje podendo estar ao lado de quem simbolicamente o enterrou. Política é políticos vale tudo no jogo do poder.
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