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Câmara de Vereadores: Sessão em horário atípico passa longe da questão do delegado, mas debate foi quente

Duas semanas depois de não ter sessão, em parte por temor de protestos, na manhã da última sexta-feira, 1° de novembro, a Câmara de Vereadores de Arcoverde realizou plenária para retomar os trabalhos. O horário atípico, vazou, e os movimentos de apoio ao delegado Israel Rúbis optaram por não aparecer.

Se debateu de tudo: os problemas do Hospital Regional, precatórios decorrente do Fundeb, melhor atendimento no transportes de pacientes para o Recife, problemas de marcação de consultas com a Central de Regulação e até o eventual fechamento da Escola Imaculadinha.

Já o assunto - delegado Israel Rúbis não constou da pauta dos parlamentares. E nem poderia: a remoção de Rúbis, no entender dos vereadores, não é, ao menos agora, assunto afeito à Casa.

Convocada para acontecer em horário alternativo - 10 horas da manhã de uma sexta-feira(véspera de feriado) - a "sessão ordinária"atraiu um pequeno público. Mas os debates foram quentes.

Vereadores da situação se desentenderam quanto ao teor de um projeto sobre os gastos com saúde, pois não havia especificação de especialidades médicas a serem atendidas. Um vereador chegou a dizer que gastava boa parte do salário ajudando a pacientes carentes e o restante do dinheiro "dava ao povo".

Um representante dos professores usou a tribuna popular para pedir posicionamento sobre os 60% dos precatórios do Fundeb. Eles querem uma garantia da gestão para quando o STF decidir os recursos possam ir, de fato, para a categoria. Este site apurou que o grupo de professores está insatisfeito com a direção do sindicato.

Seria, talvez, pela definição do valor do honorário de advogados caso a categoria venha a receber os recursos dos precatórios. Os professores têm assembleia marcada para a próxima sexta-feira, 8 de novembro, às 13 horas, na Quadra de Esportes da Escola Carlos Rios.

Um dos poucos a receber aplausos foi o vereador Everaldo Lira. "Sei que há grupos insatisfeitos com algumas situações, mas é melhor apostar no diálogo e no respeito, precisamos de mais união", afirmou Lira.

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